“Podemos definir um portfólio como diferentes tipos de documentos (anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.) que proporciona evidências de conhecimentos que foram sendo construídas, as estratégias utilizadas para aprender e a disposição de quem o elabora para continuar aprendendo. Um portfólio não significa apenas selecionar, ordenar evidências de aprendizagem e organizá-las num formato para serem apresentadas. O que caracteriza definitivamente o portfólio como modalidade de avaliação não é tanto o seu formato físico (pasta, caixa, CD-ROM, etc.), mas sim a concepção de ensino e aprendizagem que veicula” (HERNÁNDEZ, 2000, p. 166). Logo, o portfólio tem a ênfase na reflexão tanto do aluno, quanto do professor (e possíveis tomadas de consciência do processo de aprendizagem, posturas, visões sobre o tema, comparações e compreensão do antes, durante e depois da caminhada do projeto). Dessa forma, é possível: - introduzir mudanças; - aproximar os alunos das produções de colegas. Além disso, o aluno pode sentir a aprendizagem como algo próprio, ou seja, sente-se ativo nesta experiência. Os portfólios podem conter trabalhos realizados em aula e fora dela, gravações, entrevistas, fotos, vídeos, pesquisas bibliográficas e eletrônicas, notas, opiniões e outros materiais de acordo com as especificidades do tema em questão ou do nível de escolarização.
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